REACTOR PORTUGUÊS DE INVESTIGAÇÃO 40 Anos ao
Serviço da Ciência e da Tecnologia
Eduardo
Martinho e Jaime da Costa Oliveira Investigadores do Instituto
Tecnológico e Nuclear Estrada Nacional 10, 2686-953 Sacavém
Resumo
Por ocasião da passagem do quadragésimo aniversário do início da
operação do Reactor Português de Investigação, afigura-se oportuno
passar em revista a utilização que tem sido feita desta infraestrutura
de I&D. Para o efeito, procedeu-se à compilação das publicações que
consubstanciam os trabalhos em que o reactor foi utilizado como fonte
de neutrões ou como objecto de estudo. A informação recolhida
e a respectiva análise constam do documento “Reactor Português de
Investigação: 40 Anos ao Serviço da Ciência e da Tecnologia –
Publicações 1961-2001” [1], cujo conteúdo é
sintetizado neste artigo.
Uma nota prévia
Em 25 de Abril de 1961 — com a entrada em funcionamento do Reactor
Português de Investigação (RPI) —, Portugal passou a ser o 35º país a
dispor deste tipo de equipamento [2]. Todavia, a maioria
dos portugueses desconhecem a existência do RPI e, grande parte dos que
sabem que ele existe, desconhecem qual tem sido o seu papel no panorama
científico e tecnológico, nacional e internacional. Poderá haver quem se
interrogue: Que investigação se esperaria fazer com o RPI quando foi
decidida a sua aquisição? Qual tem sido efectivamente a utilização do
RPI? Que benefícios resultaram dessa utilização?
Utilização esperada
A Junta de Energia Nuclear (JEN) foi criada em 29 de Março de 1954 - cf.
Quadro 1.
Na sua reunião de 12 de Outubro do ano seguinte, a JEN decidiu nomear
uma comissão para estudar o problema da aquisição do
equipamento-base necessário para a consecução dos objectivos
primordiais do organismo. No seu relatório [2], a comissão propunha a criação de um Laboratório
de Física e Engenharia Nucleares (LFEN). Segundo os autores desta
proposta, a aquisição de um reactor nuclear de investigação era
aconselhável para que fosse possível a formação de técnicos e a
continuação de actividades dos já especializados. Com um tal reactor
poderá obter-se prática de funcionamento e controlo dos reactores,
poderão realizar-se inúmeras experiências e investigações em vários
campos e dispor-se-á de um elemento valioso de ensino. (...) E o
relatório indicava o tipo de estudos que podiam ser realizados com o
reactor.
Quadro 1: Cronologia de acontecimentos relevantes
Data |
Acontecimento |
Mar.54 |
Criação da Junta de
Energia Nuclear (JEN) |
Nov.55 |
Proposta de criação do
LFEN |
Jun.56 |
Consulta para a
aquisição do RPI |
Jan.57 |
Autorização da proposta
de aquisição do RPI |
Jul.57 |
Início da
construção do LFEN |
Jan.59 |
Adjudicação da
empreitada de construção do edifício do RPI |
Mar.59 |
Autorização da
adjudicação do fabrico do combustível nuclear |
25.Abr.61 |
Início do
funcionamento do RPI (2 W) |
27.Abr.61 |
Inauguração do LFEN |
9.Abr.62 |
Início do
funcionamento do RPI à potência nominal (1 MW) |
Mar.1963 |
Publicação do primeiro
trabalho em que o RPI foi utilizado |
Em 25 de Junho de 1956,foi feita uma consulta internacional[3] para
aquisiçãode um reactor nuclear destinado à realização de
actividades experimentais e de investigação nos domínios da Física,
Química, Engenharia de Reactores, Agricultura, Biologia e Medicina.
Do “Reactor Project and Preliminary Hazards Report” [4], datado de
Junho de 1957, consta a previsão de que o reactor viesse a ser
utilizado nos seguintes domínios:
-
Física de Reactores. Experiências
exponenciais
-
Física Nuclear e Física de Neutrões
-
Física do Estado Sólido. Danos causados
por radiações
-
Efeitos benéficos de radiações em
Medicina, Biologia, Agricultura e Indústria
-
Produção de isótopos
-
Difracção de neutrões
-
Radioquímica. Química das radiações
-
Estudos de blindagens (para protecção
contra radiações).
Na Primeira Reunião dos Técnicos Portugueses de Energia Nuclear,
realizada em Janeiro de 1958, o director-geral do LFEN, doutor Carlos
Cacho, apresentou uma comunicação [5] na qual, em particular,
salientava os requisitos que presidiram à escolha do tipo de reactor,
face aos objectivos a prosseguir.
Num extenso relatório datado de Dezembro de 1961 [6], o mesmo autor
explicitava os domínios de acção a desenvolver pelos grupos cuja
actividade estava mais directamente relacionada com o RPI: Grupo de
Operação e Exploração, Grupo de Física dos Reactores e Grupo de Produção
de Isótopos Radioactivos.
Disponibilidade do RPI
Ao longo da existência do RPI, foi necessário introduzir modificações
na instalação, que afectaram a sua disponibilidade. Os principais
períodos de paragem ou de impossibilidade de funcionamento a
potências superiores a 100 kW que se estenderam,
no total, por mais de onze anos foram os seguintes:
- Maio de 1964 a Setembro de 1966: funcionamento em regime de
convecção natural (potências até 100 kW) em consequência da ruptura,
por corrosão, de tubos em alumínio do primitivo permutador de calor, o
qual foi substituído por um permutador com tubos de aço inoxidável, de
fabrico nacional;
- Fevereiro de 1981 a Junho de 1987: funcionamento em regime de
convecção natural em consequência da ruptura, por corrosão, da tubagem
do circuito primário de refrigeração;
- Julho de 1987 a Janeiro de 1990: paragem do reactor para importantes
obras de modificação e modernização das instalações e do equipamento
[7]. Após esta longa paragem, a primeira experiência crítica ocorreu no
dia 18 de Janeiro de 1990. O RPI voltou a funcionar a 1 MW no dia 21 de
Fevereiro e entrou em regime normal de exploração a 19 de Março.
A disponibilidade do RPI, entre 1961 e 2000, ressalta da observação da
Figura 1 onde se representa o tempo de funcionamento
e a energia produzida em cada ano (expressa MW.dia [3]). Desde Novembro de 1969, a
exploração passou a ser feita em regime de dois turnos diários, de
segunda-feira a sexta-feira.
Fig. 1 – Tempo de funcionamento do RPI e energia
produzida.
Na figura, são patentes os períodos em que o reactor não pôde funcionar
a potências superiores a 100 kW e em que esteve indisponível por
motivo das obras de modernização. Observa-se que, a partir de 1990, a
energia produzida em cada ano tem sido cerca de metade da produzida
nos anos 70. Isto deve-se ao facto de, no passado recente, para
economizar o combustível nuclear, ter sido decidido operar o RPI a
baixa potência (inferior a 100 kW) sempre que não é indispensável
funcionar à potência nominal.
Publicações (1961-2001)
Para passar em revista a utilização que tem sido feita do RPI,
optou-se por compilar as publicações em que se relata o trabalho
realizado, entre 1961 e 2001 [4], fazendo apelo ao reactor como fonte de neutrões ou
como objecto de estudo.
Embora tenha sido esta a opção, é de referir que nem todas as
actividades respeitantes ao RPI deram lugar à produção de publicações. É
o caso, por exemplo, das seguintes:
- Concepção e realização do actual sistema de comando do reactor
instalado em 1972 , actividade que mobilizou uma numerosa equipa de
engenheiros e técnicos portugueses e que constituiu uma notável
oportunidade de especialização em electrónica de processamento de
sinais, numa perspectiva de engenharia de sistemas;
- Actividades diversas de protecção contra radiações (controlo
radiológico do ar do interior do edifício, da água da piscina e de
efluentes líquidos e gasosos; recolha e deposição de resíduos
radioactivos sólidos; monitorização de pessoas e locais de trabalho);
- Estágios e trabalhos práticos efectuados por estudantes dos ensinos
superior e secundário.
As publicações inventariadas — num total de 654 — estão compiladas em
[1], num anexo com 54 páginas. A evolução do número de publicações
produzidas anualmente está representada na Figura 2.
Fig. 2 – Evolução do número de publicações.
De 1963 a 1968, o número de publicações por ano situou-se entre 2 e 6,
aumentando ligeiramente entre o final da década de 60 e o início da
década de 80, em que o número médio de publicações por ano foi cerca de
8.
Desde 1981 até 1986, o número de publicações cresceu consistentemente.
Tendo-se verificado, em Fevereiro de 1981, a ruptura da tubagem do
circuito primário — o que obrigou o RPI a funcionar a potências não
superiores a 100 kW—, parece estranho que o número de publicações tenha
aumentado. Para interpretar esta aparente contradição, há que ter em
conta dois factos, pelo menos: (1) em Fevereiro de 1981, foi publicado o
estatuto da carreira de investigação científica aplicável ao
Laboratório de Sacavém, que veio alterar as “regras” de progressão dos
investigadores na carreira, dando uma importância acrescida a trabalhos
publicados; (2) no início da década de 80, a equipa do RPI — então
reduzida a cinco elementos com formação universitária — foi reforçada
com seis elementos, três dos quais doutorados.
Entre 1986 e 1991, o decréscimo da produção científica é reflexo das
obras de modernização levadas a cabo no RPI (paragem em Julho de 1987,
com reinício da exploração em Março de 1990).
Desde 1991, tem-se verificado um aumento do número de publicações,
ainda que com oscilações circunstanciais. Este aumento deve-se, em
grande medida, a duas causas principais: (a) a consolidação das
equipas e dos meios de investigação, em particular no Laboratório de
Sacavém; (b) as obras de modernização do RPI, de que resultou a
disponibilidade permanente do RPI, em condições de fiabilidade e
segurança, para funcionar à potência nominal, com a vantagem acrescida
de se ter passado a dispor de um fluxo de neutrões térmicos mais
elevado.
Fig. 3 – Distribuição das publicações por categorias.
Na Figura 3, representa-se a
distribuição das publicações por categorais. Os
artigos publicados — onde se incluem os artigos publicados em
“proceedings” de conferências — representam 45% do total das
publicações. As comunicações apresentadas em reuniões científicas
e publicadas como relatórios internos, assim como as que não foram
publicadas em texto, correspondem a 19%. Os relatórios (onde se
incluem relatórios internos, monografias e outros relatórios de difusão
restrita) atingem 31%. Os restantes 5% dizem respeito a teses
(onde se incluem, por exemplo, teses de doutoramento, teses de acesso à
categoria de investigador auxiliar e dissertações de final de curso de
licenciatura).
Com base na classificação do Sistema Internacional de Informação
Nuclear (INIS) da Agência Internacional de Energia Atómica, foram
estabelecidas categorias de assuntos segundo as quais as publicações
foram classificadas — cf. Quadro 2.
Quadro 2:
Código de classificação dos assuntos
Código |
Assunto |
S07 |
Radioisótopos e Fontes Radioactivas |
S21 |
Reactores Nucleares de Investigação* |
S36 |
Ciência de Materiais |
S37 |
Química |
S38 |
Química das Radiações e Radioquímica |
S46 |
Instrumentação |
S54 |
Ciências do Ambiente |
S58 |
Geociências |
S60 |
Ciências da Vida |
S62 |
Medicina Nuclear |
S73 |
Física Nuclear e Física das Radiações |
S75 |
Física da Matéria Condensada |
S99 |
Miscelânea |
*Assunto respeitante à utilização do RPI como
objecto de estudo.
Na Figura 4, está representada a distribuição das
publicações por assuntos. Nesta distribuição, podem ser
considerados dois grandes grupos: as publicações respeitantes ao RPI
enquanto objecto de estudo (182) e as publicações em que se fez
apelo ao RPI enquanto

Fig. 4 – Distribuição das publicações por assuntos.
fonte de neutrões (472). Considerando as
publicações referentes ao segundo grupo, verificase que a maior
utilização do reactor se destinou a estudos nas áreas das Geociências
(21%) e das Ciências do Ambiente (18%). Num segundo subgrupo,
predominam os seguintes domínios: Ciências da Vida (13%);Ciência de
Materiais (10%); Física Nuclear e Física das Radiações (10%); e Química
(7%).
Em [1], inclui-se um índice dos 377 autores
das publicações inventariadas. Verifica-se que a maior parte das
publicações (61%) são da autoria exclusiva de investigadores do
Laboratório de Sacavém, independentemente do departamento a que
pertençam. A parte restante é da autoria conjunta de investigadores de
outras instituições e de investigadores do Laboratório de Sacavém (28%)
ou da autoria exclusiva de investigadores e formandos de instituições
externas (11%).
As instituições externas a que pertencem os autores que utilizaram
directa ou indirectamente [5]o RPI são em número relativamente
elevado. No Quadro 3, estão indicadas algumas dessas
instituições.
Quadro 3:
Algumas instituições que utilizaram o RPI
País |
Instituição |
|
Instituto de Investigação Científica Tropical |
|
Instituto Nacional de Investigação Agrária |
Portugal |
Universidade de Coimbra |
|
Universidade de Lisboa |
|
Universidade Nova de Lisboa |
|
Universidade Técnica de Lisboa |
Bélgica |
Universidade de Gent |
Canadá |
Universidade de Dalhousie |
|
Fábrica de Alumínios Alcoa |
|
Instituto Valenciano de Investigações Agrárias |
Espanha |
Universidade Complutense de Madrid |
|
Universidade Politécnica de Madrid |
|
Universidade de Valência |
EUA |
Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST)
|
França |
Universidade de Paris VII |
Holanda |
Universidade Técnica de Delft |
Reino Unido |
Universidade de Manchester |
Organizações internacionais |
Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA)
Centro Europeu de Investigação Nuclear (CERN) |
A utilização do RPI por docentes/investigadores de
Universidades portuguesas merece um comentário especial, à luz
das expectativas iniciais. Com efeito, do relatório da comissão criada
pela JEN para estudar a aquisição do equipamento-base para este
organismo [2], constava uma firme aposta na cooperação entre o LFEN e as
Universidades portuguesas. Concretamente, nele se pode ler o seguinte:
É importante salientar que o Laboratório de Física e Engenharia
Nucleares cuja montagem se propõe constituirá também um serviço
prestado às Universidades portuguesas pois criará as condições para
que se melhore a preparação de físicos, de químicos e de engenheiros, e
constituirá um centro posto à sua disposição no qual será possível a
especialização dos licenciados e de membros dos seus corpos docentes.
Foi bem claro nas reuniões da Comissão o desejo de que as
Universidades portuguesas colaborem num empreendimento como este,
particularmente no que se refere ao envio para o Laboratório, por tempo
conveniente, dos cientistas de que dispõem.
Ora, verifica-se que a utilização do RPI por universitários foi
relativamente escassa, quer em termos de formação de discentes (em
actividades de graduação ou pós-graduação) e de especialização de
docentes, quer em termos de integração de docentes/investigadores em
equipas do LFEN e dos Institutos que lhe sucederam.
Duas notas finais
- A colaboração institucional que faz apelo ao RPI
representa apenas uma parte do envolvimento do Laboratório
de Sacavém em projectos que contam com a participação de
docentes e investigadores de entidades externas. Pela mesma
razão, as publicações compiladas em [1] representam apenas
uma parcela da produção científica do Laboratório. Por
exemplo, no período 1990-2000, as 20 teses publicadas
envolvendo a utilização do RPI representam apenas 12% do
número total de teses (170) produzidas com a participação do
Laboratório.
- Quarenta anos após o início do seu funcionamento,
constata-se que o RPI está a ser utilizado em grande parte
para efeitos de caracterização química de amostras de
natureza diversa, pela técnica de análise por activação com
neutrões, com aplicações preponderantes nas áreas das Geociências e das Ciências do Ambiente. Além disso, foram
instalados um difractómetro de tempo de voo de neutrões e um
difractómetro de neutrões de dois eixos, e está em curso de
instalação um espectrómetro de dispersão de neutrões a
pequenos ângulos, todos eles destinados à caracterização
estrutural de materiais. Continua a dispor-se de vários
dispositivos de irradiação de amostras junto ao núcleo do
reactor (incluindo um sistema pneumático fixo e outro móvel)
e uma coluna térmica (com um acesso horizontal e outro
vertical), que têm vindo a ser utilizados para a aplicação
da técnica de análise por activação com neutrões, para a
produção de radioisótopos e fontes radioactivas, e para
estudos referentes a vários domínios científicos de entre
os indicados no Quadro 2. Os dispositivos experimentais
disponíveis, e outros que se encontram em fase de montagem,
deixam antever um incremento da utilização do RPI no futuro
próximo. Assim seja possível continuar a reforçar os meios
humanos e materiais consagrados ao funcionamento do reactor.
Bibliografia
[1] MARTINHO, E.,
OLIVEIRA, J.: Reactor Português de Investigação: 40 Anos ao Serviço
da Ciência e da Tecnologia – Publicações 1961-2001, Instituto
Tecnológico e Nuclear, Sacavém, 2001.
[2] ROCHA, M.C.M., et al.: Relatório
da Comissão encarregada do Estudo da Aquisição de Aceleradores de
Partículas e de Reactores, Junta de Energia Nuclear, Lisboa (1955).
[3] Tender Conditions for the Supply and
Assembly of a Swimming Pool Nuclear Reactor and Experimental Research
Equipment, Lisboa (1956).
[4] CACHO, C.F.M., CABRITA, R.M., GALVÃO, J.P.:
The Portuguese One Megawatt Swimming Pool Research Reactor: Reactor
Project and Preliminary Hazards Report, Lisboa (1957). DOC.LFEN 1b, Sacavém (1963).
[5] CACHO, C.F.M.: Alguns Comentários sobre
a Organização do Laboratório de Física e Engenharia Nucleares,
in Comunicações da Junta de Energia Nuclear à 1ª Reunião dos
Técnicos Portugueses de Energia Nuclear, Junta de Energia Nuclear,
Lisboa (1958).
[6] CACHO, C.F.M.: Laboratório de Física e Engenharia
Nucleares: Estudo sobre a Organização e o Desenvolvimento das
Actividades, Junta de Energia Nuclear, Lisboa (1961).
[7] MENEZES, J.B., CARDEIRA, F.M.:
Modification and Modernization of the Portuguese Research Reactor,
Proceedings of the IAEA Topical Seminar on Management of Ageing of
Research Reactors, Geesthacht, Alemanha, 1995; IAEA/TECDOC-792 - App.IV
(1995).
Sacavém, 31.Outubro.2001
[1] Este documento
está disponível na Internet. Para o consultar, basta entrar no Sítio do
ITN, escolher o item Documentação e Livraria Virtual, premir a Capa do
Livro.
[2]
De acordo com os dados mais recentes da
Agência Internacional de Energia Atómica, há
reactores nucleares de investigação a funcionar, em construção ou
planeados em 59 países.
[3] 1 MW/dia equivale a 24 horas
de operação do reactor à potência de 1 MW.
[4] A compilação das
publicações reporta-se a Junho de 2001.
[5] Em parceria com
investigadores do Laboratório de Sacavém.
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